Caso Rebeca: família acredita que assassino de menina mora na Rocinha

terça-feira, 1 de outubro de 2013


Laudo apontou que a criança foi morta por estrangulamento após estupro

A Polícia Civil vai tentar montar um retrato falado a partir de informações de pessoas que viram a menina Rebeca Santos conversando com um homem na noite de sábado (28) na Rocinha, zona norte do Rio de Janeiro. O corpo dela foi encontrado na manhã seguinte com marcas de estupro e estrangulamento.

De acordo com o tio da vítima, Antônio Miranda, o assassino deve ser um morador da Rocinha, já que escondeu o corpo em um local de difícil acesso, onde quase ninguém conhecia. — [Gente] de fora eu não acredito, porque colocar no lugar onde colocou e cobrir, gente de fora não conhece. É alguém que conhecia e foi lá e escondeu para ninguém ver. A comandante da UPP (Unidade de Polícia Pacificadora) da Rocinha, major Priscila Azevedo, também acredita que o crime tenha sido praticado alguém com grande conhecimento da região.

— A gente chega à conclusão de que é uma mente criminosa, uma mente doentia, que foi algo planejado porque, apesar da proximidade, ele [suspeito] levou a criança para um lugar que vários moradores, com os quais conversei, desconheciam. Então, a gente começa a ver que foi uma coisa articulada, uma coisa planejada. Um homem negro, com idade entre 20 e 30 anos, que vestia um casaco verde, foi visto perto de Rebeca em uma festa, instantes antes do desaparecimento da menina de 9 anos. Um laudo médico confirmou que a morte foi provocada por asfixia.

A menina cursava o 5º ano do ensino fundamental e sonhava em ser médica. Em entrevista ao Balanço Geral RJ, o pai da vítima, Reinaldo Santos, citou a pureza da filha. — A Rebeca era muito dócil comigo. Tinha orgulho de falar que tinha o maior paizão do mundo. Não podia ver um espelho que já queria se maquiar.
Uma mulher que trabalha na Rocinha e conhecia Rebeca disse ao Balanço Geral RJ que os moradores estão com medo da violência na comunidade.

— As crianças da Rocinha correm um risco muito grande. A Rebeca era uma criança maravilhosa, alegre, feliz. Esse maníaco não tem esse direito. A Rocinha está manchada com essas violências que vem acontecendo. A Polícia Civil analisa imagens de câmeras de segurança para chegar à identidade do autor do crime. Reprodução Rede Record
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