Eduardo Paes sanciona plano de carreira criticado por professores

quarta-feira, 2 de outubro de 2013


Decisão foi publicada no Diário Oficial desta quarta-feira (2)

O plano de carreira dos professores municipais do Rio de Janeiro, aprovado na tarde de terça-feira (1º) na Câmara dos Vereadores, foi sancionado na manhã desta quarta (2) pelo prefeito Eduardo Paes. O projeto é duramente criticado pela categoria. Desde quinta-feira passada (26), os docentes se mobilizavam contra a aprovação do plano. Na terça, em protesto do lado de fora da Câmara, manifestantes foram reprimidos pela Polícia Militar.

A sanção foi publicada no Diário Oficial desta quarta. Segundo a prefeitura, o plano, aprovado em caráter de urgência, será implementado imediatamente. O projeto, que sofreu 31 emendas, teve 36 votos a favor e três contra. Durante a votação, os professores se manifestaram contra o plano do lado de fora da Câmara. PMs entraram em confronto com a categoria, causando confusão e correria no centro da cidade. Segundo a corporação, 17 manifestantes foram detidos.

Após dois dias seguidos de confrontos entre policiais e professores, o Sepe (Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação) faz nesta quarta um ato contra a violência. De acordo com o sindicato, o protesto será contra a repressão da polícia em manifestações e acontecerá a partir das 17h, na Uerj (Universidade Estadual do Rio de Janeiro).

Também nesta quarta, professores da rede estadual vão realizar nova assembleia para definir os rumos da greve, iniciada em 8 de agosto. Eles vão se reunir às 14h no Clube Municipal, na Tijuca, zona norte do Rio. A categoria reivindica melhores condições de trabalho e infraestrutura nas escolas.

Também nesta quarta, professores da rede estadual vão realizar nova assembleia para definir os rumos da greve, iniciada em 8 de agosto. Eles vão se reunir às 14h no Clube Municipal, na Tijuca, zona norte do Rio. A categoria reivindica melhores condições de trabalho e infraestrutura nas escolas.

Confrontos

Professores da rede municipal, em greve desde o dia 20 de setembro, ocuparam a Câmara dos Vereadores no último dia 26, em protesto contra o plano de carreiras proposto por Paes. No sábado (28), os profissionais de educação foram retirados da Casa à força pela Polícia Militar, a pedido da Mesa Diretora. De acordo com professores, os policiais foram violentos e usaram grande quantidade de gás de pimenta. Ao menos 15 manifestantes ficaram feridos e três foram detidos e levados à Delegacia da Mem de Sá.

Todos foram ouvidos e liberados horas depois. Os profissionais de educação permaneceram acampados do lado de fora da Câmara no domingo (29) e na segunda (30), quando um novo confronto com a PM aconteceu. Na terça, foi realizada a votação do plano de carreiras.

O PCCR (Planos de Cargos, Carreiras e Remuneração) foi aprovado com 36 votos a favor e três contra. Enquanto o votação ocorria, do lado de fora, mais uma vez professores e manifestantes entravam em confronto com a polícia. A corporação usou bombas de gás para dispersar a multidão. R7
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