O acidente aconteceu quando a vítima tentava embarcar em trem na Baixada Fluminense
Em defesa, a concessionaria disse que não pode ser responsabilizada pela possível falta de atenção do usuário. A SuperVia também alegou que o acidente conteceu porque a vítima causou empura-empura, comum nas viagens, durante o embarque. O homem admitiu que houve a confusão.
Na decisão, a desembargadora Claudia Telles rebateu a versão da empresa e afirmou que a SuperVia deve garantir "condições mínimas à segurança dos passageiros, seja durante o transporte propriamente dito, seja quando do trânsito dentro das estações inclusive, e especialmente, durante os procedimentos de embarque e desembarque". Ainda de acordo com a desembargadora, a culpa do acidente não é somente da vítima, como afirmou a empresa.
Segundo o tribunal, a SuperVia pode recorrer da decisão, mas até o fechamento dessa reportagem, a concessionária não havia entrado com o recurso. R7
