Clima era tenso em frente à Câmara dos Vereadores na tarde desta terça-feira (1º)
De acordo com a corporação, as bombas foram atiradas porque os policiais militares sentiram-se acuados pela multidão. A PM informou ainda não ter condição de saber se há feridos e presos. O protesto, que desde cedo reúne manifestantes nas imediações da Câmara de Vereadores, local da votação, foi engrossada por volta das 13h com a chegada de professores da rede estadual, que participavam de ato no Largo do Machado (Laranjeiras, zona sul).
A votação do Plano de Cargos e Salários da categoria deve ser realizada no fim da tarde desta terça. Como o projeto de lei 442/2013, enviado pelo prefeito Eduardo Paes (PMDB), tramita em regime de urgência, ele deverá ser votado em duas sessões seguidas. O sindicato que representa os professores da rede municipal, que estão em greve, é contra a proposta.
Todos os acessos ao Palácio Pedro Ernesto estão interditados desde o início da manhã com grades. O policiamento está reforçado dentro e no entorno da Casa com guardas municipais e policiais militares, grande parte deles do Batalhão de Choque, especializados em ações de combate. A Câmara informou que o público será impedido de acompanhar as votações no plenário. Cada vereador terá direito a distribuir apenas uma senha de acesso às galerias. A Casa tem 51 parlamentares, sendo que 12 pertencem a partidos que não são da base do governo.
PMs entraram em confronto na noite de segunda (30) com professores e black blocs no centro do Rio, próximo à Câmara Municipal. Policiais usaram bombas de efeito moral e spray de pimenta para reprimir a manifestação. FONTE R7
