Redação Rio Alerta notícias
A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda que o número de doadores de um país seja de 3% a 5% do total da população. Porém, dados do Ministério da Saúde indicam que este índice no Brasil não chega a 2%: são apenas 3,6 milhões bolsas de sangue por ano.
A Coordenadora do programa de Voluntariado do Viva Rio, Cibele Dias, explica que doar sangue é fácil, rápido e não dói. Um gesto simples, que pode salvar até três vidas.
“Queremos que as pessoas desenvolvam o hábito de doar sangue, não apenas em situações de emergência.
A vida de quem precisa de sangue depende disso e não pode esperar”, destaca. Reitor do Santuário Cristo Redentor, Padre Omar Raposo lembra que a doação é um ato de amor à vida. “Jesus derramou todo o seu sangue na cruz, pela salvação da humanidade.
Ele não se poupou e nós devemos seguir o seu exemplo. Apenas um pouco do nosso sangue pode restituir a saúde a alguém e até mesmo salvar vidas. Esse voluntariado é próprio de quem ama”, afirma.
O Hemorio, responsável por cerca de 70% do sangue consumido no Rio de Janeiro, está com uma acentuada queda de doações desde o início de maio.
“Atualmente recebemos uma média de 250 candidatos à doação de sangue por dia, mas o ideal seria que recebêssemos o dobro” afirma o diretor geral do Hemorio, Dr. Luiz Amorim.
Qualquer pessoa com peso acima de 50 quilos e idade entre 16 e 69 anos pode doar sangue. Mulheres precisam respeitar o intervalo de três meses entre as doações e homens, de dois meses.