Após invasão, professores em greve continuam ocupando a Câmara dos Vereadores nesta sexta

sexta-feira, 27 de setembro de 2013


Votação sobre plano de carreira foi adiada para a próxima terça-feira
    Os professores da rede municipal de ensino do Rio continuavam ocupando o plenário da Câmara dos Vereadores, no centro, na manhã desta sexta-feira (27). Cerca de 200 manifestantes invadiram a Casa na noite de quinta (26) e decidiram passar a noite no local. Eles querem que o projeto sobre o novo PCCR (Plano de Cargos, Carreira e Remuneração), apresentado pelo prefeito Eduardo Paes, não seja votado pelos vereadores. A sessão estava marcada para a tarde de quinta, mas acabou adiada pela ação dos grevistas e ocorrerá na próxima terça-feira (1º).


    A classe irá se reunir em assembleia por volta das 10h para definir os rumos da paralisação e futuras ações em relação à votação do PCCR. O Sepe diz que não concorda com a proposta apresentada por Eduardo Paes e alega que os professores não tiveram acesso às 29 emendas anexadas por vereadores à PCCR. Segundo o sindicato, apenas cerca de 10% dos profissionais seriam beneficiados. Na segunda-feira (30), haverá uma reunião entre vereadores e representantes do sindicato. Será posta na mesa, mais uma vez, a proposta da categoria sobre reajustes salariais e melhores condições de ensino. Segundo o presidente da Câmara dos Vereadores, Jorge Felippe, as emendas apresentadas pelos vereadores ao PCCR corrigem distorções que existem na cidade há mais de 40 anos e vão aumentar a remuneração dos professores e demais profissionais da educação.


    Entretanto, o Sepe critica o projeto e argumenta que as medidas não atendem a 90% da categoria. A professora Márcia Moraes definiu como "muito grave" a medida que institui a chamada polivalência, quando um professor de uma disciplina dá aula de mais de uma matéria. Para ela, é como um “golpe na qualidade do ensino”.


    Salário descontado

     Os professores municipais em greve podem ter os salários descontados após o Tribunal de Justiça ter derrubado liminar concedida que impedia o corte dos dias em paralisação nos pagamentos dos profissionais. A decisão autoriza a prefeitura a descontar os dias não trabalhados pelos grevistas.

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