Polícia prende 2 suspeitos de coação em caso de pastor acusado de estupro no Rio

quinta-feira, 30 de maio de 2013
Homens foram detidos em igreja na Baixada Fluminense; fiéis protestaram em delegacia Policiais da 64ªDP (Vilar dos Teles) prenderam em uma igreja na Baixada Fluminense dois suspeitos de coação envolvidos no caso do pastor Marcos Pereira da Silva, diretor da Assembleia de Deus dos Últimos Dias. Ele responde por dois crimes de estupro e coação de testemunha. As prisões aconteceram na quarta-feira (29) em São João de Meriti. Fiéis da igreja foram à delegacia e protestaram contra as detenções dos dois suspeitos. Segundo a polícia, a dupla teria coagido uma vítima e uma testemunha do inquérito que investiga o pastor (assista à reportagem abaixo). A denúncia teria partido de um casal que abandonou os cultos após a mulher ser vítima de abusos. Eles negam que tenham praticado coação. A 1ª Vara Criminal de São João de Meriti negou na segunda-feira passada (27) pedido de liberdade provisória para Pereira da Silva. A Justiça entendeu que o habeas corpus para o religioso atrapalharia o andamento do processo. Segundo o magistrado que negou o pedido, os motivos que levaram à prisão preventiva do pastor continuam inalterados. De acordo com denúncia do Ministério Público, o réu é “pessoa de alta periculosidade e ameaça direta e indiretamente as pessoas que o contrariam”. Ainda pelo argumento do MP, "o pastor se utiliza da autoridade religiosa para amedrontar e até mesmo aterrorizar suas vítimas". Marcos Pereira está preso desde 8 de maio. A defesa dele já realizou três tentativas frustradas de habeas corpus. Conversas picantes Na semana passada, a Polícia Civil divulgou escutas telefônicas que, segundo as investigações, evidenciam rotina de supostas orgias praticadas pelo pastor em um apartamento na praia de Copacabana, na zona sul do Rio. Em uma das gravações, o religioso aparece em um diálogo picante com uma seguidora. Em outro caso, ele ordena que uma suposta comparsa leve uma adolescente de 16 anos, filha de um traficante, até o apartamento em Copacabana. O pastor se referiu à menina como “sem vergonha” no telefonema. No dia 9 de abril, o MP denunciou Pereira da Silva, por dois crimes de estupro e coação de testemunha. Segundo a Promotoria, o pastor, acompanhado por comparsas, ameaçou uma das vítimas dos abusos sexuais por prestar depoimento contra ele. Um dos estupros, de acordo com o promotor Rogério Lima Sá Ferreira, foi cometido contra uma seguidora no final de 2006, nas dependências da igreja. O segundo caso denunciado pelo MP ocorreu em 2009, contra outra integrante da Assembleia de Deus. Em ambos os episódios, o pastor teria se valido da condição de autoridade religiosa para cometer os crimes. FONTE R7
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