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Dois dos três estudantes presos em manifestação no centro do Rio são libertados ]
quinta-feira, 20 de junho de 2013
Os estudantes Juliana Isméria e Caio Brasil Rocha foram soltos; Vagner Silva permanece preso
Os estudantes Caio Brasil Rocha e Juliana Isméria Campos Vianna foram libertados no início da tarde desta quinta-feira (20), segundo a Seap (Secretaria de Estado de Administração Penitenciária). No entanto, o estudante Vagner Ferreira Silva permanece na cadeia pública Bandeira Stampa. Juliana se encontrava até então na penitenciária feminina Joaquim Ferreira de Souza, no Complexo Penitenciário de Gericinó, na zona oeste do Rio. Já Caio estava no mesmo local que Vagner.
A Seap havia divulgado fotos dos três manifestantes presos na noite de segunda-feira (17), quando 100 mil pessoas tomaram as ruas do centro para reclamar do aumento das passagens de ônibus e gastos com Copa e Olimpíada. Segundo a Polícia Civil, os três foram indiciados por furto qualificado. Eles teriam participado do quebra-quebra nos arredores da Alerj (Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro).
Após críticas referentes à divulgação das fotos, a Seap afirma, por meio de nota, que "o fornecimento de imagens de pessoas que ingressam no sistema penitenciário faz parte do procedimento de rotina da secretaria, quando demandada pela imprensa". A secretaria diz ainda que todos os presos recebem tratamento igualitário no sistema e que a divulgação de fotos aos veículos de comunicação é adotada por uma questão de transparência.
No caso de Juliana, amigos vêm criando uma corrente em redes sociais, dizendo que a bolsa que ela teria roubado foi "plantada" por policiais, após a estudante de história se recusar a pagar propina. A PM ainda não comentou a denúncia.
A polícia informou que 13 pessoas foram presas em flagrante na segunda-feira (17). Dez foram liberados após pagamento de fiança.
Além dos presos, 14 pessoas foram detidas e encaminhadas à Delegacia Mem de Sá (5ª DP), sendo liberados em seguida. Dois menores também foram apreendidos e levados para a Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente.
A polícia irá analisar as imagens de câmeras de segurança e as reproduzidas em sites e televisão, para identificar integrantes do grupo que depredou lojas, carros e a Alerj (Assembleia Legislativa do Rio). Também foram feitas perícias para colher impressões digitais.
Presidente da Alerj calcula prejuízo de R$ 2 milhões
O presidente da Alerj, Paulo Melo, afirmou na terça-feira (18) que o ato de vandalismo que depredou a sede da assembleia na noite de segunda (17) gerou um prejuízo de cerca de R$ 2 milhões. O prédio histórico foi alvo de um grupo de vândalos, que se misturou à multidão de 100 mil pessoas durante protesto contra aumento das passagens de ônibus e gastos com Copa e Olimpíada.
— É inconcebível qualquer destruição ao patrimônio histórico. A manifestação aconteceu na Rio Branco, o que houve aqui foi vandalismo.
Paulo Melo pediu que sejam apuradas as responsabilidades pelo quebra-quebra e que os autores sejam identificados. Ele frisou que a Alerj não foi o único alvo.
— Queremos que tudo seja apurado de forma rigorosa. É preciso identificar os responsáveis por depredar o Mosteiro do Carmo, o Paço Imperial, a Igreja São José e a Assembleia. FONTE R7 FOTO Divulgação Seap