Engenheiro baleado: suspeitos confessam crime e Justiça decreta prisão

terça-feira, 11 de junho de 2013
Gil Augusto Barbosa foi alvo de disparos ao entrar por engano em favela do Rio A Polícia Civil do Rio de Janeiro informou nesta terça-feira (11), por meio de nota, que os dois suspeitos que se apresentaram à 21ª DP (Bonsucesso) na segunda (10) confessaram envolvimento no episódio que terminou com o engenheiro Gil Augusto Barbosa, de 53 anos, baleado na cabeça. Barbosa, que está em estado grave, foi alvo de disparos no sábado passado (9) depois de entrar por engano na Vila do João, favela na zona norte do Rio que ainda não foi pacificada. Segundo a polícia, os homens, de 32 e 18 anos, apresentaram as armas supostamente usadas no crime. O delegado José Pedro da Costa pediu a prisão temporária dos dois, por associação ao tráfico e tentativa de homicídio, que foi concedida pelo plantão judiciário. Ainda segundo o delegado, ele vai investigar se os dois estão assumindo a autoria do crime por outras pessoas. A autoridade policial aguarda a recuperação da vítima para verificar se é possível fazer reconhecimento. Pedro da Costa afirmou ainda que espera a recuperação do engenheiro para uma possível arrecadação do projétil que o atingiu, para a realização de exame de confronto balístico. O catador de lixo Josias Gouveia da Silva, de 49 anos, também foi ferido sem gravidade. Segundo o delegado Flávio Loureiro, da Delegacia de Bonsucesso (21ª DP), a mulher de Gil Barbosa contou em depoimento que ele estava dirigindo rumo ao aeroporto Tom Jobim para buscá-la, quando ela avisou que já havia embarcado em um táxi. O engenheiro entrou na Vila do João na tentativa de fazer um retorno na linha Amarela, quando se deparou com criminosos armados e foi atingido. O motorista foi socorrido na UPA (Unidade de Pronto Atendimento) da Vila do João e, em seguida, transferido para o Hospital Getúlio Vargas. Já o catador, que trabalhava na linha Amarela, recebeu um tiro de raspão nas nádegas e precisou apenas fazer um curativo. Em depoimento, ele afirmou que viu quando o engenheiro entrou por engano na comunidade. Josias Silva contou ainda que ouviu os tiros pouco depois da passagem do carro e sentiu que foi atingido. R7
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