Professores municipais protestam na Câmara; distribuição de senhas para votação de plano de carreira é questionada

quinta-feira, 26 de setembro de 2013
Projeto recebeu emendas na terça-feira e pode ser concretizado nesta quinta
    Professores da rede municipal que chegaram cedo à Câmara dos Vereadores, na Cinelândia, centro do Rio, reclamaram da distribuição das 70 senhas para acompanhar a sessão que vai votar o novo plano de carreira da categoria a partir das 14h desta quinta-feira (26). Segundo denúncias, muitos professores receberam a notícias de que as senhas haviam se esgotado por volta das 8h. Eles suspeitam de que a maioria dos números tenha sido reservados por vereadores. Por volta das 11h, um grupo realizava protesto em frente ao prédio. Eles cobravam melhores salários e condições de trabalho, além de reclamarem também do problemas com as senhas. O PCCR (Plano de Cargos, Carreira e Remuneração), foi enviado pela prefeitura à Casa e recebeu 17 emendas de vereadores na terça-feira (24), durante reunião com o prefeito Eduardo Paes.


    Segundo o presidente da Câmara dos Vereadores, Jorge Felippe, as emendas corrigem distorções que existem na cidade há mais de 40 anos e vão aumentar a remuneração dos professores e demais profissionais da educação.


    Salário descontado

     Os professores municipais em greve podem ter os salários descontados após o Tribunal de Justiça ter derrubado liminar concedida que impedia o corte dos dias em paralisação nos pagamentos dos profissionais. A decisão autoriza a prefeitura a descontar os dias não trabalhados pelos grevistas.


    No último dia 20, os professores da rede municipal retomaram a greve que havia sido encerrada no dia 10. De acordo com o Sepe, eles pedem que o plano de carreiras da prefeitura seja rejeitado e um novo PCCR seja elaborado pelo sindicato e pelos docentes.
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