
Redação Rio Alerta
Ele também recebeu a pena de nove meses de detenção pelo crime de lesão corporal em uma quarta vítima, que não chegou a ser estuprada.
Os crimes aconteceram entre outubro de 2016 e maio de 2017.
De acordo com as investigações, o suspeito usava um carro preto e abordava as vítimas com um facão, obrigando-as a manter relações sexuais com ele e a cobrirem seus rostos com um casaco dele.
Uma das vítimas conseguiu evitar o estupro, depois de atirada pelo agressor para fora do carro, porque gritou muito.
O homem foi reconhecido por uma das vítimas por uma fotografia recebida pelo aplicativo WhatsApp e por redes sociais.
Ele foi avistado na rua por amigos dela, que acionaram a polícia. Todas as vítimas reconheceram o homem em juízo, assim como seu veículo, o casaco e a faca utilizados nos crimes.
Para o juiz Guilherme Grandmasson Chaves, embora Alexandre tenha negado a prática dos crimes, sua autoria ficou comprovada.
“Cabe ressaltar que, nos delitos contra a dignidade sexual, a palavra da vítima assume extrema importância, ainda mais quando confirmada pelas demais provas dos autos, sendo suficiente para a decretação do decreto condenatório, especialmente quando ratificados pelos demais elementos nos autos”, afirmou o magistrado.


