Polícia Civil faz operação em Ilha de Paquetá e fecha revendedora clandestina de gás

sábado, 25 de maio de 2019


Redação Rio Alerta

A Polícia Civil fechou na sexta-feira o único depósito de distribuição de gás de cozinha que funcionava sem autorização, em uma casa, na Ilha de Paquetá. 

No local, a Delegacia de Defesa de Serviços Delegados (DDSD) encontrou quase 400 botijões de gás armazenados em um espaço irregular e sem certificados da Prefeitura, da Agência Nacional do Petróleo (ANP) e do Corpo de Bombeiros. 

O proprietário do local, um idoso de 69 anos, foi preso em flagrante por crimes contra a ordem econômica. 

Segundo os investigadores, a ação aconteceu após a especializada receber uma denúncia anônima. 

De acordo com a DDSD, Luiz Carlos Garcia — dono da Gás GLP — não poderia armazenar ou revender o produto no local. 

O homem foi detido em flagrante e levado à Cidade da Polícia, no Jacarezinho, onde prestou depoimento e foi encaminhado para a Cadeia Pública José Frederico Marques, em Benfica, e ficará a disposição da justiça. 

Após a prisão do homem, moradores da Ilha — que tem cerca de 4.500 habitantes — afirmam que o local começou a ter falta do produto, já que ele era o únicos revendedor do produto. 

Região sem abastecimento de gás encanado, os populares afirmam que o homem conhecido como "Luiz do Gás", há mais de 40 anos, tentava regularizar a situação do depósito. Na manhã deste sábado, é possível notar a falta de gás na região. 

Por conta disso, a Associação de Moradores do bairro fez uma reunião com os populares do local para cobrar das autoridades uma providência em relação a liberação de um espaço autorizado para a revenda o produto. "Precisamos que as autoridades nos ajudem.

Não estamos defendendo a ilegalidade, apenas queremos que os órgãos competentes regularize a situação. 

Muitas famílias já estão sem gás. Vamos comer onde? O seu Luiz tentava regularizar a situação junto a Prefeitura, ao Corpo de Bombeiros e a ANP", diz Conceição Campos, que faz parte da diretoria da Associação de Moradores de Paquetá.

"Vamos exigir do governo do estado a solução. Não podemos esperar a Prefeitura autorizar um imóvel. 

O estado não pode deixar uma polução em um difícil acesso sem gás", completa a mulher. Segundo moradores do bairro, há dificuldades na compra do produto — que já não pode ser encontrado nem na única escola e nem em hospital do local. 

É que é proibido transportar dentro das barcas e dentro de pequenos barcos o botijão de gás. 

A Associação de Moradores da Ilha vai entrar com uma ação no Mistério Público para que a situação da venda de gás em Paquetá seja resolvida.
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