
Redação Rio Alerta
Apesar da ameaça de cortar o ponto de quem faltasse ao trabalho, a diretoria da Eletrobras não conseguiu evitar que 80% do seu quadro administrativo aderisse à greve geral nesta sexta-feira, no Rio, onde está a sede da companhia.
O movimento foi convocado pelas centrais dos trabalhadores para protestar contra a reforma da Previdência e os cortes na Educação.
Segundo a assessoria da Eletrobras, o prédio principal da empresa está quase vazio, mas o abastecimento de energia elétrica do país não será afetado por conta disso. Trabalham no local cerca de 650 pessoas.
"A eventual ausência do empregado será tratada como falta imotivada, e, portanto, descontada de sua remuneração.
Adicionalmente, cumpre ressaltar que as empresas do grupo possuem planos de contingências, de modo que os serviços essenciais não sejam descontinuados", disse a Eletrobras, ao ser questionada ontem sobre os preparativos contra a manifestação dos empregados.
O presidente da companhia, Wilson Ferreira Jr., está trabalhando em São Paulo nesta sexta-feira.


