Governo estadual lança Carteira Florestal Fluminense

domingo, 7 de julho de 2019
Paraty e Ilha Grande (foto) recebem título de Patrimônio Mundial da Unesco

Redação Rio Alerta

No início deste mês, o governo do Estado do Rio divulgou um balanço sobre os 180 dias da nova gestão à frente da Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Sustentabilidade (SEAS).


Entre as medidas entregues à sociedade e os projetos em andamento, o texto inclui a implementação da Carteira Florestal Fluminense (CFF). 

A proposta, de acordo com a assessoria do órgão estadual, pretende reflorestar área correspondente a 40 campos de futebol nos municípios de Paty dos Alferes, Santo Antônio de Pádua, Casimiro de Abreu, Italva e Cambuci, todos no Interior do Rio. 

A ideia é xxxxxxxxxxxxxxxxxx para realização de projetos de restauração florestal em unidades de conservação municipais e em áreas de preservação permanente de pequenas propriedades rurais. 

"A iniciativa visa à restauração e à preservação de áreas de Mata Atlântica e aumento da cobertura florestal do estado do Rio de Janeiro, contribuindo para conservação dos recursos hídricos, promoção do conforto térmico e redução da emissão de gases do efeito estufa, além de trazer benefícios à agricultura por fomentar a Segurança Hídrica e a manutenção de polinizadores", afirma a sub-secretária da SEAS, Eline xxxxxxxx. 

De acordo com a subsecretaria de Conservação da Biodiversidade e Mudanças do Clima, que diz em nota que "tem trabalhado na articulação e construção desses projetos", há possibilidade de ampliação das CFF's até o fim do ano. 

Para existir, a CFF engloba os recursos oriundos do Termo de Compromisso de Restauração Florestal (TCRF). Tal instrumento é um mecanismo financeiro de compensação ambiental que visa potencializar a restauração florestal em todo estado. 

O objetivo do TCRF é aplicar recursos oriundos de contrapartidas ambientais, como ajustamento de conduta e restauração da vegetação nativa. 

Além da carteira florestal, o documento divulgado pelo governo estadual anuncia aporte de R$ 106 milhões para o Programa de Saneamento dos Municípios do entorno da Baía de Guanabara (PSAM), responsável por dar continuidade às obras de construção do Sistema de Esgotamento Sanitário de Alcântara. 

Quanto aos resultados das operações em combate a crimes ambientais, a SEAS informa que realizou 31 ações. 

Dessas intervenções obteve-se: 34 demolições de construções em área de preservação ambiental, 39 autuações por crimes ambientais, 73 prisões, 315 invalidamentos de lotes irregulares, 4 fechamentos de poços artesianos, apreensão de 18 máquinas (escavadeiras e carregadeiras), 14 caminhões, 31 animais e meia tonelada de pescados apreendidos.
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